
Introdução: O Poder da Inteligência Coletiva em Ação
Se existe um lugar onde conselheiros, CEOs, empresários e fundadores de startups podem sair da bolha e realmente entender o que está moldando o futuro dos negócios, é na #InteligênciaColetiva da #GoNewCommunity. E no primeiro Inteligência Coletiva - Imersão Prática, isso ficou mais claro do que nunca. Três encontros, três temas explosivos: Eleições Americanas e o Poder Digital, Alta do Dólar, Patrimônio e Empresas Familiares e ESG & WOKE. Cada um deles trouxe à tona discussões que não são apenas tendências, mas forças ativas que já estão redefinindo mercados, estratégias empresariais e a própria governança corporativa. Como um dos cofundadores do #InteligênciaColetiva, eu já sabia da potência desse formato, mas vivenciar essa primeira edição foi uma prova incontestável do impacto real que esse movimento pode gerar. Aprendizado não é mais sobre consumir conhecimento de forma passiva – é sobre cocriar soluções com outros líderes que estão vivendo os mesmos desafios e oportunidades. Anderson Godz, CEO e fundador da GoNew, conduziu as sessões como um verdadeiro maestro, alinhando provocações certeiras, insights afiados e uma energia que não deixou ninguém na zona de conforto. O que aconteceu nesse dia não foi apenas um debate – foi um mergulho profundo na inteligência coletiva em ação. A grande questão que ficou para mim é: como nós, líderes empresariais, podemos transformar esse aprendizado em vantagem competitiva real? Porque uma coisa é certa – o jogo mudou. E quem não estiver aprendendo mais rápido do que o mercado, está ficando para trás. "Essa movimentação que você viu aqui faz parte da maneira como nós fazemos as coisas nessa construção, nessa jornada, onde aprender e ensinar fazem parte da mesma experiência." – Anderson Godz
Gonew.co Inteligência Coletiva | Eleições Americanas e o Poder Digital
Se alguém ainda acredita que eleições, tecnologia e negócios são mundos separados, essa pessoa precisa urgentemente sair da bolha. O primeiro encontro do Inteligência Coletiva Day começou com um soco no estômago: quem realmente controla o futuro – governos ou Big Techs? E o mais interessante? A resposta está longe de ser óbvia. Logo de cara, Anderson Godz, que comandou a discussão como um maestro regendo uma orquestra de insights, soltou uma provocação que ficou martelando na minha cabeça: as empresas entendem o quanto sua operação depende do poder digital? Ou será que estamos todos brincando de estratégia sem perceber que o tabuleiro já foi tomado pelas Big Techs? Flavio Pripas, sempre cirúrgico, veio com uma constatação inquietante: não há mais como escapar dessa dependência. Simples assim. Não importa se sua empresa vende aço, café ou inteligência artificial – ela está inserida em ecossistemas dominados por Google, Meta, Amazon, Apple e Microsoft. E esses gigantes não apenas fornecem infraestrutura – eles definem as regras, controlam a informação e moldam comportamentos. Nesse momento, Marcelo Monteiro trouxe um ponto que me parece tão óbvio que chega a ser assustador: conselhos de administração precisam integrar discussões sobre mídia e tecnologia em suas reuniões estratégicas. Ainda vejo boardrooms discutindo balanço patrimonial enquanto TikTok e Instagram transformam mercados inteiros. Acordem, senhores. A influência digital sobre o comportamento humano já não é um "departamento de marketing" – é um fator determinante de risco e oportunidade para qualquer negócio. Mas a conversa esquentou de verdade quando entramos no tema da inteligência artificial e transparência. Flavio, sem rodeios, soltou: a IA nunca será verdadeiramente transparente. E quer saber? Ele tem razão. O problema não é falta de regulamentação ou de ética – é matemática. Modelos de IA são caixas-pretas que nem seus próprios criadores conseguem explicar completamente. Quer confiar cegamente na IA? Boa sorte. Mas ignorá-la completamente? Bom, essa opção simplesmente não existe mais. E aí entrou um ponto que me pegou de jeito: a disputa pela liderança em IA não é mais só entre empresas – agora, é entre nações. Quem controla a IA controla o futuro, e esse jogo está sendo jogado entre China e Estados Unidos em um tabuleiro onde as empresas são meras peças. Eu trouxe um insight crucial aqui: o verdadeiro desafio para as empresas não é qual IA usar, mas como criar agentes de IA que tragam vantagem competitiva real. E isso, meus amigos, não se resolve com um chatbot bonitinho no site da empresa. Nesse momento, Anderson provocou: como as empresas podem mitigar sua dependência das Big Techs e gerenciar riscos tecnológicos? Isso nos levou a outro ponto inevitável: o impacto da regulação. Aqui, fui direto ao ponto: regulação excessiva pode matar a inovação. E o pior? Já está acontecendo. A União Europeia, na tentativa de ser a paladina da ética digital, pode acabar sufocando suas próprias empresas, enquanto os EUA, com uma abordagem mais flexível, mantêm suas gigantes na dianteira. Para CEOs e conselhos, isso significa uma coisa: entender as nuances regulatórias globais não é mais opcional – é uma questão de sobrevivência. A essa altura, Flavio trouxe à mesa o caso DeepSeek, e aí o jogo virou. O mercado financeiro reagiu como se um meteoro tivesse atingido o Vale do Silício, mas a verdade é que essa reação foi mais especulação do que qualquer outra coisa. Vivemos um momento onde investidores e líderes empresariais precisam desenvolver um olhar crítico – nem toda disrupção é um apocalipse, mas toda disrupção exige resposta estratégica. E então veio um dos momentos mais brilhantes da conversa. Ovidio Felippe Pereira da Silva Jr., com a serenidade de quem já viu muita coisa nesse mundo corporativo, lembrou que, no meio de todo esse caos tecnológico e geopolítico, uma coisa nunca muda: a necessidade de aprendizado contínuo. Não adianta espernear contra as mudanças. Ou você aprende, ou você se torna irrelevante. E foi nesse espírito que a conversa se encerrou: não basta entender tecnologia – é preciso integrá-la à estratégia de forma inteligente, equilibrando risco, inovação e governança. "O jeito de fazer a coisa é se conectar e discutir os hypes a partir das coisas que estão acontecendo no cotidiano." – Anderson Godz
Dolarização e Patrimônio Global: Estratégias para Empresas e Famílias Empresárias
Se tem um tema que mexe com os nervos dos empresários brasileiros, é a dolarização. E na segunda sessão do Inteligência Coletiva Day, ficou evidente que essa não é apenas uma estratégia de proteção patrimonial—é uma necessidade estratégica diante de um cenário global volátil e de mudanças regulatórias cada vez mais imprevisíveis. Anderson Godz abriu a discussão com um ponto provocador: será que os empresários brasileiros realmente compreendem o impacto da dolarização no longo prazo ou estão apenas reagindo ao pânico cambial? Porque uma coisa ficou clara: quem ainda acredita que manter 100% do patrimônio no Brasil é seguro está brincando com fogo. Sandro W. Pereira dos Santos (PSQA), trouxe uma visão cirúrgica sobre o tema, deixando de lado qualquer viés emocional. “Riqueza se mede em moeda forte”, ele afirmou, destacando como o sigilo bancário global já não existe mais e como as regras do jogo mudaram com a Lei 14.754, que introduziu uma nova alíquota de 15% para investimentos no exterior. A era do diferimento fiscal acabou, e a tributação internacional se tornou uma equação obrigatória para qualquer empresário que quer preservar seu patrimônio para a próxima geração. Marcos Fernandes complementou essa visão com um argumento que me pegou em cheio: diversificação internacional não é luxo, é gestão de risco. Ele deixou claro que quem ainda vê a dolarização como uma fuga do país não entendeu nada sobre estratégia empresarial. Empresas e famílias empresárias de sucesso não estão apenas movendo dinheiro para fora—they’re playing the long game, descorrelacionando riscos, protegendo ativos e garantindo acesso a mercados globais. Rui Rocha, por sua vez, trouxe um alerta essencial: mentalidade é um dos maiores desafios para a dolarização. Empresários brasileiros ainda são reféns de um pensamento de curto prazo e de uma obsessão com rentabilidade imediata, quando, na verdade, o jogo é sobre segurança e perpetuidade. Ele compartilhou casos de empresários que resistiram à diversificação por medo de interferência governamental no exterior—uma ironia gigantesca, considerando que o risco de instabilidade está muito mais dentro do Brasil do que fora dele. E então veio uma daquelas perguntas que viram a chave: “Estamos olhando para a dolarização como uma decisão tática ou como uma mudança estrutural de mentalidade?” Essa é a provocação que ficou na minha mente. No fim, o que essa conversa me ensinou é que dolarizar o patrimônio não é sobre desvalorizar o Brasil. É sobre entender que a segurança financeira e a continuidade dos negócios dependem de estratégias que transcendam fronteiras. “O aprendizado coletivo não é sobre respostas fáceis—é sobre criar um novo mapa mental para navegar cenários complexos.” – Anderson Godz
ESG e WOKE: Depuração ou Recuo? O Futuro da Governança e Sustentabilidade
Se ESG fosse um filme, estaríamos naquele momento de reviravolta em que o protagonista percebe que sua estratégia precisa mudar – ou será engolido pelo enredo. A terceira e última reunião do Inteligência Coletiva Day foi a mais intensa de todas. De um lado, quem vê o atual recuo de muitas empresas como um ajuste necessário. Do outro, quem alerta que estamos prestes a jogar fora anos de evolução em governança, diversidade e sustentabilidade. Thierry Marcondes foi o primeiro a lançar a provocação: "Diversidade e inclusão foram tratadas como ferramentas de marketing, mas poucas empresas entenderam como usá-las para inovação real." A frase bateu forte, porque reflete o que todos já percebemos – muitas empresas usaram ESG como um discurso de posicionamento, mas nunca integraram isso de verdade em sua estratégia. Ele foi além: "Sem acessibilidade, não há diversidade de fato. E sem diversidade real, não há inovação sustentável." Eu não pude deixar de concordar. ESG virou uma buzzword, e quando um conceito vira moda, sempre vem a ressaca. O ponto não é abandonar ESG, mas sim revisitar sua essência. O que diferencia empresas que transformam diversidade e sustentabilidade em vantagem competitiva daquelas que apenas seguiram a onda? Como conselheiros, precisamos nos perguntar se estamos criando valor real ou apenas preenchendo relatórios bonitos. Alessandra Dabul entrou na conversa com uma análise cortante: "Quem fazia ESG por box checking agora encontrou uma desculpa perfeita para deixar de fazer." E, sejamos francos, ela está certa. Muitas empresas estão aproveitando o momento para sair do jogo, porque ESG nunca foi prioridade estratégica para elas. Mas quem entendeu que governança sustentável e diversidade são fatores críticos de sucesso segue firme – porque sabe que essas práticas impactam diretamente a resiliência e competitividade do negócio. Foi quando Flavio Pripas trouxe uma visão que reorganizou a mesa: "Isso não é um retrocesso. É uma depuração. O ESG de fachada está sendo eliminado, e o ESG verdadeiro vai permanecer." Esse ponto fez sentido. Talvez não estejamos vendo o fim do ESG, mas sim sua filtragem natural. O hype passou, e agora o que fica são iniciativas sustentáveis que realmente geram impacto. Aqui, Luiz Ortega trouxe um contraponto essencial, lembrando que sustentabilidade sempre exigiu resiliência – e que as crises costumam testar esse compromisso. Ele apontou que "trabalhar com sustentabilidade exige visão de longo prazo, porque toda crise econômica pressiona as empresas a cortar investimentos em ESG". Segundo ele, a agenda não pode depender de ciclos de otimismo ou de pressão externa, mas sim de um compromisso genuíno das lideranças. Ele também destacou que "mudar a cultura de uma empresa não acontece do dia para a noite" e que "a criação de diretorias específicas de diversidade pode ser uma solução superficial se a cultura organizacional não estiver realmente comprometida com a mudança." Esse foi um ponto que ressoou com todos na sala: governança sustentável não é sobre novos cargos, mas sobre transformar mentalidades e processos de decisão. Ortega também nos lembrou de que sustentabilidade não é apenas um exercício de compliance ou marketing, mas sim uma avaliação real de riscos socioambientais. "As empresas que tratam ESG como gestão de risco sabem que sustentabilidade está diretamente ligada à saúde financeira do negócio." Isso levou a um consenso interessante: ESG precisa ser tratado como parte da estratégia de longo prazo – não como um projeto paralelo ou um departamento isolado. Foi então que Luiz Gustavo fez um alerta essencial: "Essa pressa em abandonar ESG pode parecer estratégica agora, mas pode custar caro no longo prazo." O argumento dele é que investidores institucionais, reguladores e fundos de private equity podem até estar repensando ESG agora, mas não vão esquecê-lo. As empresas que fizerem movimentos bruscos podem enfrentar consequências quando a maré virar – e ela sempre vira. Aqui, trouxe um ponto que acredito ser central nessa discussão: não estamos vendo o fim do ESG – estamos vendo sua reprecificação. Quem adotou ESG apenas pelo marketing está saindo porque não consegue justificar os custos. Mas as empresas que realmente entenderam seu impacto seguem investindo, porque sabem que isso cria valor sustentável. Fernando Granziera capturou essa ideia perfeitamente: "Se há uma definição estratégica clara na governança, ESG sempre fará sentido." Em outras palavras, ESG não é um fim em si mesmo – é um meio para um negócio mais forte, resiliente e alinhado ao futuro. Saí dessa discussão com uma certeza: ESG não está morrendo. Ele está amadurecendo. Empresas que conseguirem provar que suas iniciativas trazem impacto concreto vão continuar crescendo. As que estavam apenas seguindo a tendência? Essas estão saindo de cena – e talvez seja melhor assim. "O jeito de fazer a coisa é se conectar e discutir os hypes a partir das coisas que estão acontecendo no cotidiano." – Anderson Godz
Conclusão: Inteligência Coletiva Como Vantagem Competitiva para Líderes do Futuro
Se há uma verdade incontestável, é que ninguém constrói o futuro sozinho. O Inteligência Coletiva Day provou, mais uma vez, que a liderança do amanhã não se faz de cima para baixo, mas lado a lado – na troca genuína entre quem vive os desafios e aprende enquanto ensina, ensina enquanto aprende. Aqui, não falamos de conceitos abstratos ou tendências da moda. Falamos da realidade das decisões que conselheiros, CEOs, empresários e investidores enfrentam todos os dias. Como navegar num mundo onde as Big Techs redefinem as regras do jogo? Como proteger e expandir patrimônio diante de um cenário econômico incerto? Como manter compromissos sustentáveis quando a agenda ESG se torna alvo de questionamentos? Não há respostas simples. Mas há caminhos – e eles são construídos juntos, na escuta ativa, no debate aberto e no compromisso com um aprendizado que não termina nunca. Isso é Long Life Learning na prática. Não é sobre acumular certificados ou seguir discursos prontos. É sobre se manter inquieto, aberto ao novo, testando ideias e ajustando rotas. A #GoNewCommunity e a #InteligênciaColetiva são exatamente isso: um espaço onde líderes se encontram para construir conhecimento a partir da experiência real, sem arrogância, sem dogmas – apenas com a vontade de fazer melhor. E é por isso que faço questão de agradecer a Anderson Godz, à equipe da GoNew e a todos que participaram deste encontro. O aprendizado coletivo em ação foi transformador. A riqueza não está apenas no que foi dito, mas no que foi vivido – na humildade de reconhecer que sempre há algo a aprender e sempre há algo a ensinar. E se você é conselheiro, CEO, empresário, fundador de startup, investidor ou líder, fica aqui o convite: venha para os próximos encontros da Inteligência Coletiva. Porque o futuro não espera, e quem quer estar à frente precisa estar onde as conversas certas acontecem. "A verdadeira liderança não está em saber tudo, mas em aprender sempre—com humildade, em comunidade, e com quem faz acontecer na vida real." - Fernando Moreira © 2025 10XBlockInnovation. Todos os direito reservados. Autor: Fernando Moreira Board Member | Angel Investor | Mentor | Speaker on AI driven Disruption, Strategy, and Exponential Growth | AI-Driven Business Model Innovator | Global Executive | Christian